Quando criança, Fábio Luiz de Jesus detestava que os colegas do colégio o chamassem de Coringa – por causa de seu bocão -, numa referência a um dos vilões do Batman. Mas desde muito cedo ele aprendeu a reverter o que parecia ruim em algo produtivo.
Foi assim com a zoação de escola, que virou nome artístico (com K “para ficar mais bonitinho”, segundo ele), com o acidente de trabalho da mulher Manuela – que resultou em uma indenização suficiente para comprar um computador e assim produzir seus próprios CDs -, e até com sua história de vida (Koringa foi adotado por uma família pobre do subúrbio carioca).
“Acho que Deus foi me educando para eu não me embriagar na hora em que tudo desse certo”, diz ele, que emplacou “Danada vem que vem”, na trilha de sonora de “Fina Estampa”, “Pra me provocar”, em “Avenida Brasil”, e “Dança sensual”, em “Salve Jorge”, e sonha ver o funk reconhecido como World Music.
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